terça-feira, 29 de maio de 2007

Boa trinca


Deu gosto ouvir as palestras de Antonio Liberac, Carlos Eugenio e Pedro Abib, incluídas no evento Movimentos da cultura afro-descendente, realizado na Casa da Mandinga, nos dias 23, 24 e 25 de maio. Liberac, bem ao seu modo, informou, analisou e polemizou sobre aspectos relacionados com a capoeira na Bahia e no Rio de Janeiro, enfatizando, sobretudo, a história de como ela se transformou em símbolo de identidade nacional. Carlos Eugênio reconstruiu com muitos detalhes o campo minado das relações entre senhores e escravos no Rio de Janeiro do inicio do século XIX. E como neste campo manobraram os capoeiras do período. Pedro antecipou cenas do seu filme sobre a capoeira do Recôncavo baiano, contendo os resultados da pesquisa que ele desenvolve sobre o assunto. Uma riqueza á vista se aproxima! Um público diversificado – capoeiristas de diversos grupos, pessoal do samba, universitários, curiosos – compareceu, mesmo no último dia, quando Liberac lançou o seu livro - As Associações dos homens de cor e a imprensa paulista – que se encontra à venda no Instituto Jair Moura. Para não fugir à tradição o evento terminou em samba, capoeira, acarajé e cerveja. Oba!









fotos do lançamento do livro de Antônio Liberac na Mandinga

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