
O projeto atraiu mais de 50 crianças, possibilitou que o terreiro se equipasse com computador, aparelho de DVD, TV de 29´ polegadas, máquina de fotografia digital – equipamentos que, entre outros usos, servirá para registro da memória remota, recente e presente do terreiro. Os recursos do Capoeira Viva possibilitaram também a realização de eventos – mostras de vídeos, apresentações de capoeira e dança afro para a comunidade – e realização de atos como feijoada que ampliaram a margem de sociabilidade do terreiro com a comunidade.
Desde a sua concepção como projeto, o Mariô contou com o apoio do Instituto Jair Moura e do Projeto Mandinga - devedores de muitas generosidades ao Ilê Axé Ogum Alakaiyê. Vino, o coordenador dessa iniciativa, é amigo e aluno do Ginga Mundo, grupo de capoeira comandado por Sabiá.
O Mariô não pode parar. Este é um projeto que merece a mais alta consideração por parte das instituições públicas e privadas que apóiam ações sócioeducativas para crianças e adolescentes. Ele se afirma em função do que é na realidade: capoeira como um instrumento de resistência cultural, sem precisar da retórica para sustentar-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário