domingo, 2 de novembro de 2008

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Capoeira Viva em debate na Casa da Mandinga



Aparecam para batermos esse papo sobre o edital Capoeira Viva 2007.
Até lá...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

II Festival de Ladainha, Corrido e Quadra ou Chula



II Festival de Ladainha, Corrido e Quadra ou Chula
Prêmio: Tributo aos Mestres Pastinha e Bimba



Critérios para seleção:


Ladainha – de acordo com as formas tradicionais dos mestres dos mestres da Capoeira Angola, Pastinha, Valdemar e Traíra.


Corrido – dentro dos padrões poéticos e melódicos dos corridos dos Mestres Pastinha e Bimba e outros mestres das décadas de 60.

Quadra - assim chamado na Regional pelo Mestre Bimba


Todas as músicas terão que ser inéditas;
Cada participante só poderá inscrever 01 música;
Documentação para inscrição: RG; CPF; cd com a música sinalizando o estilo e a música impressa.


Local das inscrições:

www.colecaoemiliabiancardi.blogspot.com

Casa dos Instrumentos da Coleção Emília Biancardi
Rua Gregório de Matos, 31
Centro Histórico

Projeto Mandinga
Instituto Jair Moura
Rua Comendador José Alves Ferreira, 170
Garcia

As inscrições estarão abertas até o dia 31 de outubro de 2008.
A 1ª eliminatória será no dia 07 de novembro de 2008 no Largo Tereza Batista – Centro Histórico;
A 2ª eliminatória e entrega da premiação, será no dia 08 de novembro de 2008, no Largo Tereza Batista – Centro Histórico.


Realização: Instrumentos Musicais Tradicionais Coleção Emília Biancardi e Instituto Jair Moura.

domingo, 4 de maio de 2008

Prêmio Capoeira Viva

Graças a Deus, o Instituto Jair Moura (IJM) voltou a ser premiado pelo programa Capoeira Viva, agora na edição 2007, pelo projeto Acervo Frede Abreu. Desta vez o prêmio foi de R$: 20.000,00, deste deduzido aproximadamente 30% de imposto de renda, visto que o projeto concorreu como pessoa física. Novamente o IJM agradece as congratulações enviadas pelos muitos amigos e usuários do acervo. Acreditamos que as boas recomendações feitas pela comunidade da capoeira, os esforços dos componentes do instituto para bem servir e a forma como aplicou dos recursos do prêmio de 2006, foram fatores decisivos para a nova premiação.
Os novos recursos serão na sua totalidade empregados para remuneração dos encarregados pela manutenção do acervo, mais precisamente para finalizar a catalogação e informatização da documentação, ações, hoje orientados por técnicos da Universidade de São Paulo (USP), na área de preservação de acervos documentais, por indicação do Ministério da Cultura (MINC).
Assim como fez da outra vez, o Instituto Jair Moura se dispõe a colaborar com outros projetos vencedores nas diversas categorias, já tendo sido inclusive sondado e aceito ser parceiro de projetos da última premiação.


Digitalização dos jornais

Já está em fase de ação técnica, a preparação do acervo de jornais do Instituto. Este material deve ser digitalizado no Núcleo de Digitalização do Programa de Pós Graduação em História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, conforme entendimentos já mantidos com o professor Carlos Eugênio Líbano Soares, coordenador do referido núcleo.
Em razão dessa ação as consultas aos jornais ficarão a partir do dia 15 de maio de 2008 suspensas por um prazo ainda a ser determinado, mas as consultas imediatamente liberadas, na medida em que as parcelas do material digitalizado fiquem prontas.
Aquelas pessoas que queiram colaborar com o acervo enviando jornais, tá na hora.

Hábitos mantidos, hábitos interrompidos

Verdade que o instituto desde outubro do ano passado interrompeu uma série de eventos e atividades que comumente realizava, como por exemplo seminários sobre períodos históricos da capoeira da Bahia, as leituras de debates do grupo de Estudos Mestre Noronha, a Acão Griot e o envio de noticias do blog atualizadas. Nos sensibilizamos com as reclamações. Todas estão sendo digeridas numa boa. Muito em breve, queira Deus, estes hábitos serão retomados e incluídos na programação do ano de 2008, que visa popularizar ainda mais as ações do instituto.
Neste período, contudo, outros hábitos tiveram continuidade como: manter, desde janeiro de 2008, os serviços de manutenção do acervo com recursos próprios; aumentar consideravelmente a quantidade de material (livros, jornais, revistas, teses, cds, filmes, dvs), do acervo, prestar serviços à comunidade da capoeira na elaboração de projetos para editais e fundos de cultura; articular-se com membros de projetos populares da área de comunicação, visando as futuras ações da TV Capoeira; apoiar eventos realizados na Bahia, no Brasil e no exterior; apoiar projetos de intercâmbio cultural de entidades como o Centro de Estudos Afro Orientais (CEAO) e Associação Cultural Brasil Estados Unidos (ACBEU) e grupos de capoeira do exterior como o do mestre Maxwell Freitas, estabelecido no País de Galles.(vide foto). Isto, sem falar, que durante este período foi elaborada em parceria com técnicos da USP um projeto de organização e disponibilização do acervo, que deve redimensionar as ações do Instituto.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Dr: João Pequeno










O Galo já cantou camaradas, raiou um bom dia. Hoje, João Pereira dos Santos, o querido João Pequeno de Pastinha, o Mestre João Pequeno, nascido há mais de 90 anos atrás, no interior baiano, recebe o título de “Doutor Honoris Causa”, concedido pela Universidade Federal da Bahia. Um dia nobre e de glória para esta universidade. Um dia nobre e de glória para os capoeiras.

Além de capoeirista, ao longo de sua vida, João também foi vaqueiro, agricultor, pedreiro e biscateiro. Fez de todas essas profissões seu ganha pão. Mas, como ele mesmo previra: fama, reconhecimento e condição de doutor só alcançou pelo exercício do oficio de capoeira. Nele se consagrou como Mestre da Capoeira Angola e patrimônio de todas as capoeiras, independente da sua vontade. A obra de João é nossa! É de domínio público.

Este título concedido ao mestre João Pequeno é motivo de alegria para a comunidade da capoeira (nacional e internacional). Percebe-se que o significado desta iniciativa da Faculdade de Educação (FACED/UFBA), não se esgota como um gesto efêmero de honraria. Não se encerra nos limites dos ritos da solenidade da autorga. Sabe-se que há mais realidade, no fundo deste ato simbólico de reconhecimento da importância cultural do mestre agraciado.

Há alguns anos, a FACED (assim como outras unidades da UFBA), experimentou oportunidades de convivência com mestres dos círculos tradicionais da capoeira e de outras manifestações da cultura afro-brasileira. Em muitas dessas oportunidades o Mestre João Pequeno se fez presente, quando transmitiu ensinamentos fundamentais para a prática da Capoeira Angola.

Nestas ocasiões suas lições artesanais mostraram a integridade, a originalidade da Angola e a compatibilidade dos princípios e saberes dessa manifestação com as formas eruditas de ensino superior. Tarefa de um doutor, conforme os procedimentos acadêmicos. E as lições por ele repassadas foram valorizadas pelas vanguardas educacionais e recomendadas para os programas educacionais de extensão extra-universitários. É muito justo que o título tenha sido solicitado pela Faculdade de Educação (FACED).

A amplitude do conceito de universidade pelos parâmetros do Prof. Edgar Santos, fundador da Universidade Federal da Bahia, alcançava as agências populares de cultura, vistas como universidades populares, como é a Academia do Mestre João Pequeno de Pastinha, fundada em 1983. Uma escola superior de ensino da Capoeira Angola, um núcleo educacional de transmissão de valores da civilização afro-brasileira. Escola responsável pela formação de muitos capoeiristas, hoje comprometidos, no Brasil e no exterior (onde alguns estão estabelecidos), em levar adiante o legado do mestre.

No mesmo tempo (1983) e lugar (Forte de Santo Antonio Além do Carmo) da fundação da sua Academia, João reabilitou o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA). Esta instituição, articulada por membros da “galanteria” da Capoeira Angola, funcionou dos anos 40 ao 70 do século passado, liderada pelo Mestre Pastinha. Enquanto existiu, o CECA foi um reduto de angoleiros e guardião dos destinos da Angola, com a finalidade de guiar os caminhos dessa capoeira na modernidade.

O CECA se orientava por princípios e métodos ortodoxos, fechado no lema: “Capoeira só Angola”. Assim armada, acreditava-se estar protegendo-a dos chamados “evolucionismos”, vistos como ameaças à integridade dela.

Nas mãos de João, o CECA permaneceu compromissado com a preservação da originalidade da Angola, de acordo como o padrão da Academia de Mestre Pastinha. Continuou sendo um abrigo para os angoleiros, mas as portas da casa se escancararam para todos os capoeiras. Todos, independente de cor, sexo, profissão, nacionalidade, condição social, cultura, país e estilo de jogo. Uma casa aberta para o mundo, em sintonia com os novos tempos, que, na época ameaçavam como vindouros para a capoeira. Não deu outra, e João foi um dos fazedores dessa contemporaneidade.

Haviam os que enxergavam na abertura instituída por João uma série de riscos ameaçadores da integridade da Angola. Ledo engano. Os atos de João, na época, principal guia dos destinos desta capoeira reverteram estas expectativas. Na Academia de João plantou-se a semente da revitalização histórica da Angola. Ela renovou-se com a presença de jovens alunos e partiu para dentro do universo da capoeira, passando a influenciar e/ou moldar a forma de jogar de todos os outros estilos.

Quem é do ramo ou por ele tem interesse sabe de como foi importante o comprometimento do Mestre para a expansão da Capoeira Angola pelo mundo. Missão delegada a ele pelo Mestre Pastinha. E, também sabe da gratidão que por ele têm os agentes das outras capoeiras, de todos os lugares - onde esta prática se manifesta -, pelos muitos ensinamentos que ele passou e repassou e pela força dada, no sentido da afirmação das outras capoeiras no cenário nacional e internacional.

Feliz destino terá a capoeira se tiver como espelho a grandeza do Mestre João Pequeno de Pastinha.


Data: 23 de abril de 2008
Horário: 17h30h
Local: Salão Nobre - Reitoria da UFBA
Rua Augusto Viana, s/n – Canela

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

VADEIA MUNDO VADEIA 2008


Liga Mundial da Camaradagem


Este é o nome de um evento de capoeira de porte internacional, que vem sendo realizado em Gent, desde 2007, reunindo capoeiristas, pesquisadores, e amantes da arte.
Na edição anterior, em que reinou um clima de muita camaradagem, este evento reuniu capoeiristas de vários segmentos e possibilitou a integração de muitas escolas.
A programação acontecerá na sala de esporte Sint-Denijslaan 251,
9000, Gent, de 21 a 24 de março.
Contaremos com a participação de mestres da capoeira (angola, regional e contemporânea) - rodas de capoeira, mostras audiovisuais, bate-papos, oficinas de maculelê e ritmo, samba de roda, dentre outras.
MESTRE JOÃO GRANDE MESTRE DIMOLA, SABIÁ

E mais professores e instrutores que atuam no Brasil, EUA, países diversos da Europa e Austrália.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES NO SITE

www.gingamundo.net

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Estive na Liberdade e falei com o Mestre Waldemar

É o título do Cd do Mestre Negotivo do Porto de Minas e fundador do Berimbrown. É fruto de uma entrevista à feição de pesquisa, realizada por ele com o Mestre Waldemar da Paixão, seu ídolo na capoeira, em 2987, na casa deste. A entrevista é acompanhada de trilha sonora exclusiva introduzida por Negotivo e contém “uma mistura de emoções, desabafo, descontração, sabedoria, sinceridade, vivência e malícia do Mestre Waldemar da Liberdade”. Uma beleza. O Cd custa 20 reais e pode ser adquirido na sede do Instituto Jair Moura: tel: 33285756, ou pelo email: institutojairmoura2@gmail.com